quinta-feira, 1 de maio de 2014

Texto de Tiago Luiz Bugone Seben da 105


Nome: Tiago Luiz Bugone Seben           .
Turma: 105
Disciplina: Filosofia           
Professor: Lidiomar
Atitude filosófica

É possível afirmar: “Todos os homens são filósofos”. Mesmo quando não têm consciência de terem problemas filosóficos, têm, em todos os casos, preconceitos filosóficos.
Atitude filosófica é uma atitude crítica e criativa frente à realidade posta pelo mundo. 
A atitude filosófica é crítica porque o ser humano tomado por tal atitude dúvida das verdades estabelecidas pela sociedade, como por exemplo, as regras estabelecidas que são postas em dúvida e, dessa maneira, o homem e a mulher tomados pela crítica fundamentam as suas crenças e não ficam alienados frente às verdades que o meio lhe impõe. Ele ou ela procuram o seu autoconhecimento ao colocar as coisas em dúvida. 
Outro ponto que faz da atitude filosófica uma atividade crítica é o fato do ser humano parar a sua cotidianidade e duvidar da realidade. O ser humano fica necessariamente perplexo diante da vida e com isso, ao se encantar com o cotidiano, o ser perplexado procura as soluções dos problemas que lhe atinge. Se o homem ou a mulher viverem imersos a assistir televisão, preso a uma tela vinte e quatro horas por dia, consequentemente, não conhecerá a sua realidade, e com isso, vai ter uma atitude alienada, passiva diante da vida. Entretanto, a atitude filosófica faz o individuo ter uma posição afirmativa sobre os problemas que tocam a vida.
A atitude filosófica que decorre do quotidiano, não é, todavia ao mesmo redutível. Não é fácil caracterizá-la, dada a enorme diversidade de aspectos que pode assumir. Vejamos quatro aspectos que caracterizam a atitude filosófica:
O espanto. Aristóteles afirmava que a filosofia tinha a sua origem no espanto, na estranheza e perplexidade que os homens sentem diante dos enigmas do universo e da vida. É o espanto que os leva a formularem perguntas e os conduz à procura das respectivas soluções. O espanto torna o evidente em algo incompreensível, o vulgar extraordinário.
A dúvida. Ao filósofo exige-se que duvide de tudo aquilo que é assumido como uma verdade adquirida. Ao duvidar este se distancia dos pré-conceitos, quebrando desta forma a sua relação de familiaridade com as coisas. O que era natural torna-se problemático. O que então emerge é uma dimensão inquietante de insatisfação e problemas. A reflexão começa exatamente a partir do exame daquilo que se pensa ser verdadeiro.  Se nunca duvidarmos de nada  nunca saberes o fundamento daquilo em que acreditamos, mas também jamais pensaremos pela nossa cabeça.
O rigor. O questionamento radical que anima o verdadeiro filósofo, não é mais do que um ato preparatório para fundar um novo saber sobre bases mais sólidas. A crítica filosófica é por isso radical, não admite compromissos com as ambiguidades, as ideias contraditórias, os termos imprecisos.

A insatisfação. A filosofia revela-se uma desilusão para quem quiser encontrar nela respostas para as suas inquietações. O que o aprendiz de filósofo encontra na filosofia são perguntas, problemas e incitamentos para que não confie em nenhuma autoridade exterior à sua razão, para que duvide das aparências e do senso comum. A única "receita" que os filósofos lhe dão é que faça da procura do saber um modo de vida. Não se satisfaça com nenhuma conclusão, queira saber sempre mais e mais.

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