quinta-feira, 1 de maio de 2014

Texto da aluna Eduarda dos Santos Lemes, da turma 301

Eduarda dos Santos Lemes      Número: 08    Turma: 301
Liberdade X Igualdade
        A Liberdade ou a direita, defende os direitos humanos e o direito de cada um vencer na vida e buscar a felicidade à sua maneira. A liberdade sem limites, porém, conduziria à tirania dos mais fortes sobre os mais fracos. Já a Igualdade ou a esquerda, defende os direitos sociais e a ideia de que os mais fortes têm a obrigação de ajudar os mais fracos.
        Esses dois princípios, em parte, se excluem entre si. Os seres humanos não nascem todos iguais. Eles se diferem em capacidade, talento e empenho. Numa sociedade que aplica o princípio da igualdade como valor maior, os melhores não poderão se destacar.
        Por outro lado, em uma sociedade em que a liberdade é total, alguns se sairão melhor do que outros. A consequência é que estes se tornarão cada vez mais ricos. E isso gerará a desigualdade.
        Exemplo: “Direita ou esquerda?
        Uma universitária cursava o sexto semestre da Faculdade. Como é comum no meio universitário, pensava que era de esquerda e estava a favor da distribuição da riqueza. Tinha vergonha do fato de seu pai ser de direita e, portanto, contrário aos programas e projetos socialistas que previam dar benefícios aos que não mereciam e impostos mais altos aos que tinham mais dinheiro.
        A maioria dos seus professores tinha afirmado que a filosofia de seu pai era equivocada. Por tudo isso, um dia, decidiu enfrentar o pai. Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Marx, procurando mostrar-lhe que estava errado ao defender um sistema tão injusto como o da direita.
No meio da conversa o pai perguntou:
- Como vão as aulas?
- Vão bem, respondeu ela. A média das minhas notas é 9, mas me dá muito trabalho consegui-las. Não tenho vida social, durmo pouco, mas vou em frente.
O pai prosseguiu:
- E a tua amiga Sônia, como vai?
Ela respondeu com muita segurança:
- Muito mal. A sua média é 3, principalmente, porque passa os dias em shoppings e em festas. Pouco estuda e algumas vezes nem sequer vai às aulas. Com certeza, repetirá o semestre.
O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:
- Que tal se você sugerisse aos professores ou ao coordenador do curso para que sejam transferidos 3 pontos das suas notas para as da Sônia. Com isso, vocês duas teriam a mesma média. Não seria um bom resultado para você, mas convenhamos, seria uma boa e democrática distribuição de notas para permitir a futura aprovação de vocês duas.
Ela indignada retrucou:
- Por quê?! Eu estudei muito para conseguir as notas que tive, enquanto a Sônia buscava o lado fácil da vida. Não acho justo que todo o trabalho que tive seja, simplesmente, dado a outra pessoa.
Seu pai, então, a abraçou carinhosamente, dizendo:
- Bem-vinda à Direita!’’
        Retirei essa pequena história de um site, EU achei ela muito interessante por falar do fato de acreditarmos na igualdade, mas talvez no nosso dia a dia, sem perceber, não aplicá-la.
        Nós seres humanos somos egoístas e individualistas por natureza, por isso precisamos de uma autoridade para impor ordem. Ao mesmo tempo apoiamos a liberdade, que permite a existência das desigualdades sociais.
        Então o que fazer para manter liberdade e igualdade unidas? Como promover a igualdade se os próprios programas sociais nos estimulam ao oposto?
        O que normalmente temos é uma falsa noção de que há, principalmente, igualdade de condições. Exemplo: a política de cotas, que trata desigualmente os desiguais, estaria errada, pois divide a sociedade ao invés de uni-la.  A lei não faz distinções, porém as cotas fazem.

        Para manter liberdade e igualdade unidas falta a fraternidade das pessoas. Não basta permitir que uma pessoa seja livre e que tenha direitos iguais aos dos outros, é necessário ajudá-la a se desenvolver. Devemos parar de sermos materialistas para abrirmos um caminho para um futuro em que seremos livres, iguais e fraternos.

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