terça-feira, 13 de maio de 2014

Texto da Viviane Michelon

Nome: Viviane Michelon
    O filme “A vida é bela”, retrata de forma “light” aspectos de um governo totalitarista, especialmente características do nazismo na Alemanha, bem como o fim desse regime com a invasão do país pelos Estados Unidos.
   O nazismo foi um regime autoritário liderado por Adolf Hitler, com uma doutrina que hoje é considerada absurda e desumana, mas na época era uma forma de governo inquestionável, até porque quem discordasse desse totalitarismo era perseguido e dizimado. Essa doutrina nazista era baseada no livro Mein Kampf escrito por Hitler com ideias autoritárias, como a superioridade da raça alemã sobre povos considerados por eles inferiores como judeus, além da proibição de casamentos e relações sexuais entre judeus e alemães, porque segundo Hitler isso poderia corromper a pureza alemã.
   Os judeus, então não tinham vez, nem voz, como mostrou o filme eles eram presos e enviados aos campos de concentração. Onde eram submetidos ao trabalho escravo, trabalhando até não aguentarem mais, então eram fuzilados ou como no caso dos idosos e crianças que não pudessem trabalhar eram queimados nas câmaras de gás. Claro que alguns judeus tinham o “privilegio” de trabalhar nas casas dos comandantes do partido, mas logo que não eram mais úteis eram descartados como lixo.
   A realidade do nazismo na Alemanha foi muito pior do que aquilo retratado no filme, pois o mesmo contou a história de forma comediante, devido seu personagem otimista fazer seu filho acreditar que tudo que eles estavam vivendo fazia parte de um jogo. Onde o menino acreditou ter ganhado, devido o tanque de guerra americano que o resgatou, fazendo com que ele achasse que o tanque era o prêmio que seu pai o havia prometido. Diferente da realidade é claro, mas com um fundo de verdade como o fim do nazismo com a invasão dos americanos, vários judeus fugindo e muitos sendo mortos, e o trabalho forçado que os judeus eram submetidos.
   Analisando esse contexto agora nos horrorizamos com tamanha brutalidade e pensamos: será que ninguém fazia nada contra essa situação? Como é possível a grande maioria dos indivíduos se submeterem a um governo totalitário e sem escrúpulos?
   Mas aí eu me pergunto será que se estivéssemos em seus lugares não faríamos a mesma coisa? Por medo de contrariar a doutrina nazista e ser perseguido, ou por medo que machucassem alguém da nossa família, talvez muitos de nós se calássemos e alguns ainda se aliancem ao partido.

   Não era uma decisão certa ou justa, era necessária, não era somente a força militar que obrigavam os cidadãos a seguir a risca os ideais impostos pelo regime, mas também a força psicológica.

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