Nome:
Viviane Michelon
O filme
“A vida é bela”, retrata de forma “light” aspectos de um governo totalitarista,
especialmente características do nazismo na Alemanha, bem como o fim desse
regime com a invasão do país pelos Estados Unidos.
O nazismo foi um regime autoritário liderado
por Adolf Hitler, com uma doutrina que hoje é considerada absurda e desumana,
mas na época era uma forma de governo inquestionável, até porque quem
discordasse desse totalitarismo era perseguido e dizimado. Essa doutrina
nazista era baseada no livro Mein Kampf escrito por Hitler com ideias
autoritárias, como a superioridade da raça alemã sobre povos considerados por
eles inferiores como judeus, além da proibição de casamentos e relações sexuais
entre judeus e alemães, porque segundo Hitler isso poderia corromper a pureza
alemã.
Os judeus, então não tinham vez, nem voz,
como mostrou o filme eles eram presos e enviados aos campos de concentração.
Onde eram submetidos ao trabalho escravo, trabalhando até não aguentarem mais,
então eram fuzilados ou como no caso dos idosos e crianças que não pudessem
trabalhar eram queimados nas câmaras de gás. Claro que alguns judeus tinham o
“privilegio” de trabalhar nas casas dos comandantes do partido, mas logo que
não eram mais úteis eram descartados como lixo.
A realidade do nazismo na Alemanha foi muito
pior do que aquilo retratado no filme, pois o mesmo contou a história de forma
comediante, devido seu personagem otimista fazer seu filho acreditar que tudo
que eles estavam vivendo fazia parte de um jogo. Onde o menino acreditou ter
ganhado, devido o tanque de guerra americano que o resgatou, fazendo com que
ele achasse que o tanque era o prêmio que seu pai o havia prometido. Diferente
da realidade é claro, mas com um fundo de verdade como o fim do nazismo com a
invasão dos americanos, vários judeus fugindo e muitos sendo mortos, e o
trabalho forçado que os judeus eram submetidos.
Analisando esse contexto agora nos
horrorizamos com tamanha brutalidade e pensamos: será que ninguém fazia nada
contra essa situação? Como é possível a grande maioria dos indivíduos se
submeterem a um governo totalitário e sem escrúpulos?
Mas aí eu me pergunto será que se
estivéssemos em seus lugares não faríamos a mesma coisa? Por medo de contrariar
a doutrina nazista e ser perseguido, ou por medo que machucassem alguém da
nossa família, talvez muitos de nós se calássemos e alguns ainda se aliancem ao
partido.
Não era uma decisão certa ou justa, era necessária,
não era somente a força militar que obrigavam os cidadãos a seguir a risca os
ideais impostos pelo regime, mas também a força psicológica.
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