quinta-feira, 5 de junho de 2014

Texto da Lauren Quissini, t.203.

Justiça para Platão

A justiça para Platão tem como critério a justa medida, que estabelece uma hierarquia de valores. Nesta hierarquia, Platão como era muito religioso, colocou em primeiro lugar a religião, os Deuses. Em segundo lugar, colocou os valores da alma e da consciência, sendo estas virtudes em que a maior é a justiça. Para ele, a justiça leva às leis que se estiverem em um bom regime vão fazer uma cidade boa, que precede e é composta por indivíduos que devem apresentar as mesmas virtudes da cidade, assim consequentemente saberão lidar com sabedoria, valor e justiça.
            Em terceiro lugar, Platão coloca os valores do corpo que devem manter o critério da justa medida, pois, a escassez ou o excesso, geram grandes desequilíbrios.
            Podemos pensar em uma mãe que só se preocupa com os filhos, em cuidar e fazer tudo a eles, nunca tira um tempo para se arrumar, divertir-se ou fazer as coisas que gosta.
            Esta mãe pode aguentar algum tempo assim, mas o excesso de preocupação com os filhos e a escassez de cuidados para si mesma, vão adoecê-la. Entre os valores do corpo podemos pensar em inúmeros como, agilidade, beleza, saúde etc. Muitas pessoas só se preocupam com a aparência, que precisam emagrecer, arrumar o cabelo, fazer as unhas, comprar roupas novas...
            Muitos adoecem pelo excesso de preocupação com a aparência, onde pode-se citar a bulimia e a anorexia que são, duas doenças perigosas e faz com que as pessoas se achem gordas o tempo todo, ao passo que não conseguem nem parar em pé.
            Este excesso de preocupação e a escassez de cuidados com a alimentação, vão gerar um grande desequilíbrio, chegando em um ponto sem controle. Com o critério da justa medida, Platão diz que precisamos ter um equilíbrio entre as coisas, não ter demais, mas também nem a falta.
            Em quarto e último lugar, Platão coloca os bens materiais, já pensando no conto de Giges que fez tudo por conveniência, em busca de recompensas e vantagens.
            Muitas vezes as pessoas agem de modo que “parecem” ser justas, pois, têm medo de punições. Pode-se citar um exemplo na escola, se ela tem câmeras os alunos não fazem o que fariam sem elas, por causa das punições. Isto é, não estão fazendo realmente o que queriam fazer, assim estão “parecendo” ser justas.
            Alguns, utilizam do “parecer ser justo”, para obter recompensas, vantagens, só o que os convém. Há também aqueles que agem de modo justo por consciência, que fazem suas coisas normalmente sem se importar se há presença de câmeras ou não, ajudariam os outros, sem esperar recompensas, honras ou vantagens.
            Para Platão os bens materiais, precisam também da justa medida, se houver demais vai haver brigas, muito interesse, disputas, grandes problemas, mas se tiver equilíbrio, ficará tudo bem.

Nome: Lauren. C. Quissini


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