Análise filosófica do filme: O preço do amanhã
A concepção de tempo e de dinheiro que o filme nos traz e faz que pensemos mais em nossas atitudes diárias. No filme, o tempo e o dinheiro trabalham de forma unidas, formando as vidas dos personagens. Do mesmo modo, na vida de hoje, temos que pensar em que vamos utilizar nosso tempo, gastar nosso dinheiro e planejar nossa vida para que este tempo não se acabe antes que tenha-se realizado e alcançado os objetivos traçados e cuidar o dinheiro que se tem para caso uma necessidade futura surja.
Através do filme, o custo de vida sobe todo o dia, porque bancários que possuem banco de horas de vida e dinheiro, sobem seu "imposto" para que somente a alta sociedade consiga pagar para viver, enquanto os que vivem em um local mais propício a mortes caso se tenha excesso de tempo, não conseguem comprar e manter-se no mundo que será apenas da alta sociedade se isto não parar de crescer em tamanha proporção.
As zonas de tempo são uma maneira de recriminar a sociedade de classes inferiores para que não saibam o que se passa por trás das classes superiores e de onde surge o tempo e como ele é manipulado por seus "donos" .
A relação que esta frase tem com nossa sociedade é que por trás de tanta corrupção, mentira, falsidade, etc, através dos veículos de mídias disponíveis em nossos meios de comunicação, existem muitos Joãos, Pedros, e Marias trabalhando duro, na maioria das vezes, não tendo nem o que comer, e seus filhos somente comem o que se tem de merenda na escola, muitos não tem agasalho ou algum calçado para ir até lá, passam frio, ficam doentes e não tem como ir ao médico. E por isso, muitos tem que morrer, pessoas que são exemplos de vida, que sofrem por ironia do destino ou por falhas durante a vida, não são mostrados diante de câmeras ou algo do tipo, todos são escondidos para o País ser visto pelos demais como o "Perfeito" onde não há erros e tudo está resolvido, onde na verdade tudo está obscuro, sem explicações e definições para os problemas...
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