segunda-feira, 23 de junho de 2014

Por Maíra Bittencourt, aluna da turma 301




 Nome: Maíra Bittencourt                     n°: 26                                      turma:301
Trabalho de Filosofia

Análise do filme "O preço do amanhã"
Hoje em dia muitos valores estão perdidos, pessoas com muito, e outros com tão pouco, pessoas com dinheiro de sobra, bens materiais intermináveis, porém, tão vazias sentimentalmente. Não acho que vale a pena ter infinitos bens materiais e não ter uma pessoa que realmente se importe contigo, que não seja por obrigação, tipo familiares, ou que só se “importe” com você pelo que você tem e enquanto você pode oferecer algo a ela, eu prefiro ter o suficiente para me sustentar, e não para ficar me “exibindo” com tanto dinheiro, mas ter pessoas o suficiente que me façam não sentir uma pessoa vazia, sozinha e abandona, que se preocupem comigo.
Tempo e dinheiro, duas coisas que na maioria das vezes não se encaixam, por quê? A maioria das pessoas que tem dinheiro de sobra e tempo de menos, pois se matam trabalhando para conseguir dinheiro, mas não tem nem ao menos tempo de desfrutar daquilo que conseguiu, até perdem família, cônjuge, carinho dos filhos, por se importar mais em conseguir dinheiro do que dar atenção daqueles que estão ao seu redor.
Sobre o filme, o custo de vida sobe todo o dia, pelo que entendi, na concepção que os mais “ricos” tinham no filme, é que aqueles que tinham pouco, eram irrelevantes para a sociedade deles, então só “mereciam” viver para sempre, aqueles que tinham muito a oferecer a sociedade, eles não queriam alimentar as esperanças daqueles que tinham pouco, por isso, as zonas de tempo que serviam para guardar “tempo” faziam empréstimos para as pessoas conseguir mais tempo de vida, mas o custo subia todo o dia para que justamente eles não conseguissem mais pagar, para aqueles que tinham mais, serem “imortais”. 
Em relação a nossa sociedade, pessoas estão morrendo, não por falta de tempo, mas sim por fome, falta de bons recursos oferecidos pela saúde pública, doenças, entre outros, enquanto outros que têm recursos quando ficam doentes gastam muito tentando se “curar” para ter mais tempo de viver, e mesmo gastando tanto, ainda tem muito dinheiro. Tiro disso que pessoas que gastam e preocupam-se tanto investindo em si mesmas, poderiam ajudar pessoas carentes, fazer doações para ajudar o próximo, mas não se importam com esses “desconhecidos”. Existem pessoas boas, caridosas, mas se todo o dinheiro que tem no mundo fosse distribuído corretamente ninguém teria que passar por dificuldades, pessoas não morreriam de fome, teriam oportunidade de bom padrão de vida, mas quem se importa?
No filme as “zonas de tempo” são como os bancos na vida real, elas guardam tempo, mas só para aqueles que têm algo a oferecer. O banco tem dinheiro, mas só para aqueles que tem como retribuir seus empréstimos.  

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