segunda-feira, 16 de junho de 2014

Texto da aluna Mirian Elisa Dallagnol, da turma 301, análise do filme O preço do amanhã.

Nome: Mirian Elisa Dallagnol                           Nº: 28                         Turma: 301
Análise do filme: O preço do amanhã
            Vivemos em uma época onde o tempo é igualado ao dinheiro. Pressupomos que tempo seja algo que podemos perder, ganhar, poupar ou possuir. A partir disso está baseada toda nossa economia, pois, quando deposita-se dinheiro no banco, juntamente está sendo depositado tempo passado e tempo futuro. A partir do momento em que o tempo foi medido no relógio, sua concepção na mente das pessoas mudou. Foi adotado na vida social e nas fábricas como forma de pagamento por ações, seguindo a frase capitalista “tempo é dinheiro”.

            No filme, o custo de vida sobe a cada dia porque quanto mais tempo as pessoas tinham disponível, maiores eram os preços pelos quais ela haviam de pagar. Seguindo esse princípio, eram criadas as zonas de tempo, que definiam qual era o padrão de vida das pessoas e, consequentemente, seu custo de vida. Assim, quanto mais ricas em tempo era a população, maior seria seu custo de vida. Tal fato pode ser relacionado com as classes sociais de nossa sociedade, que definem quem é rico ou pobre e impõem padrões de vida, que só podem ser ultrapassados quando se dispõe de mais dinheiro. Da mesma forma como, no filme, é revelado que “para alguns serem imortais, muitos têm que morrer”, nossa sociedade e nossa economia também baseiam-se nesta verdade. Porém, o conceito de imortalidade é análogo à riqueza de poucos, que, para manterem uma vida luxuosa e com muito dinheiro fazem uma grande quantia de pessoas viverem na miséria ou morrerem por não terem condições financeiras suficientes. Ou seja, o conceito de má distribuição de tempo no filme, acaba por se igualar ao nosso conceito de má distribuição de dinheiro.

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