sábado, 27 de setembro de 2014

Texto do aluno Alessandro Sangali, da turma 201, da Escola Senhor dos Caminhos sobre Justiça

Justiça

O objetivo central da justiça é ser moralmente correta, porém, a linha entre a moralidade e a imoralidade é tênue de mais, pois tudo depende dos costumes da cultura, por exemplo, em regiões do Oriente Médio, para muçulmanos é comum e moralmente correto apedrejar mulheres que cometem adultério, pois seu livro sagrado manda, já aqui, isso se torna totalmente fora de cogitação em termos morais.
A fronteira entre moral e imoral funciona como uma esteira, o que no passado era considerado moral, hoje em dia não é correto, não é considerado justo, e outras coisas ainda não mudaram, ou seja, o senso se justiça muda junto com a moralidade de cada cultura.
As formas de punição para quem infringe a justiça também mudam, no passado era muito recorrente o uso de tortura como forma de punição, apesar de que isso ainda existe. Hoje em dia existem os direitos humanos que tornam esse tipo de punição injusta com quem infringe as leis. Até onde existe pena de morte por injeção letal o condenado precisa ter toda a higiene necessária para receber a injeção. Nos EUA, o condenado a pena de morte, em alguns estados pode escolher se prefere morrer por fuzilamento, asfixia na câmara de gás, enforcamento, eletrocussão ou pela injeção letal, que é mais comum. Já em lugares menos desenvolvidos, as penas tendem a serem mais brutas, com métodos de execução mais rudimentares, como decapitações.
Muito se fala em justiça divina, por exemplo, na mitologia cristã, empiricamente falando, se diz que a justiça do homem é falha, mas a de deus não, então, se um serial killer que passou a vida matando e estuprando se converter a uma divindade, ele irá conseguir passar o resto da vida no tão desejado paraíso, algumas outras religiões fazem as pessoas se matarem (homens-bomba) para ir para um paraíso com 72 virgens, que é o caso da religião islâmica. Nenhuma pessoa moralmente séria falaria que esse tipo de justiça é justa, isso é um bom jeito de alienar, mas como justiça, não faz sentido algum, mesmo assim, existem pessoas que acham isso justa, parafraseando Sam Harris, a religião faz com que pessoas sãs e descentes façam aos milhões, o que somente um lunático faria por si mesmo.

Alguns preferem a justiça com as próprias mãos, outros deixam o poder  judicial cuidar disso e outras ainda esperam a justiça divina, de qualquer forma, o senso de justiça não é único para todos, a justiça pode ser considerada geográfica, pois, cada região tem sua particularidade em termos de moral e esse senso vai mudando com o tempo e a justiça nunca fica estacionada em um local só.

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