Nome:
Mirian Elisa Dallagnol Turma:
301
A democracia é uma definição muito
antiga que caracteriza um governo com participação do povo. Desde a
Antiguidade, em Atenas, os restritos cidadãos se reuniam para decidir o futuro
da polis. Com o tempo houveram modificações na aplicação da democracia, porém o
governo do povo e pelo povo permaneceu. Infelizmente, o que se vê hoje em dia é
que a prática democrática difere muito de sua atraente teoria.
Apesar de grandes avanços no sistema
educacional e nas relações familiares, desde cedo somos inseridos em ambientes
onde as regras e ordens ditadas devem ser acatadas. Crescemos e somos ensinados
em escola com arquitetura carcerária, adotadas ainda na Ditadura Militar e
somos convencidos de que temos o poder nas mãos, sendo que vivemos em uma
sociedade em que poucos governam. Mesmo que tenhamos o direito de votar, por
trás de nossa política há um controle que ainda segue o sensitarismo da
República Velha: os mais ricos são detentores do poder.
Em consequência disso, percebe-se
cada vez mais o povo sem o poder que lhe é de direito. Muitas das decisões são
tomadas sem nem o conhecimento da população, o que evidencia a desvalorização
da opinião dos principais agentes da democracia. Além disso, quando é dada ao povo
a possibilidade de expressar seus interesses, por muitas vezes ele acaba por
ser influenciado. Na Primeira República era utilizado o “voto de cabresto” para
controlar as pessoas, hoje, o cabresto passa a ser a compra de votos e as
promessas não cumpridas.
Dado o exposto, é nítido que a
“pseudodemocracia” que vivemos em nosso cotidiano deve ser modificada. É
importante que as pessoas conheçam o principal objetivo da democracia e exijam
seus direitos. Além disso, modificações que comecem no nosso dia-a-dia como,
por exemplo, ouvir opiniões e seguir o interesse da maioria também representam
medidas democráticas significativas.