segunda-feira, 28 de abril de 2014

Ética e Aristóteles, texto da aluna Thalia Morello

A ética de Aristóteles é social, e a sua política é ética, estão relacionadas, uma vez que na ética o homem individual é essencialmente membro da sociedade e na política, a virtude social do Estado e medida da virtude de seus cidadãos a ética consiste em critérios a partir dos fatos da vida a partir das experiências. A ética estabelece uma relação de dialogo entre a teoria e a prática , por que a sua tarefa não é a construção mas de esclarecer uma ação da qual o homem busca realizar. Na sua obra A Política Aristóteles entende que a natureza do homem bom é composta de duas partes distintas, um corpo e uma alma, e na alma esta a razão e o desejo, sendo que o intelecto é a parte superior da alma. Dessa forma, o intelecto é quem deve mandar; enquanto a outra parte (o corpo) privada de razão deve obedecer. Na Política Aristóteles afirma que a música deve fazer parte da infância da criança para contribuir na formação do caráter. Para ele, a música é o primeiro prazer natural. É a disposição de caráter (a virtude) que o torna bom e faz desempenhar bem a sua função que é a atividade conforme o intelecto. É na atividade que está à virtude, caso contrário até quem passasse a vida inteira dormindo poderia ser considerado virtuoso. Portanto, são as disposições viciosas ou virtuosas que constitui um caráter. Somos todos responsáveis por nossos atos, assim como também pelos vícios. Somente aqueles indivíduos que têm suas atividades conforme a virtude se tornará virtuosos e, assim, atingem sua finalidade humana, sendo que o fim humano consiste, portanto, na busca da sabedoria. E, buscar a sabedoria é desempenhar a melhor faculdade intelectual humana. Segundo Aristóteles o bem maior realizável para o homem é aperfeiçoar-se enquanto homem. Para Aristóteles o homem corajoso é aquele que não é um covarde o homem corajoso enfrenta aquilo que tem lógica em enfrenta, somente a escolha é um desejo deliberado de objetos de nosso alcance. Somente aquele que pratica atos voluntários age justamente, pois o homem virtuoso deve agir por escolha e de modo voluntário. Aquele que age de acordo com o princípio intelectual, cumpre por meio de escolhas que são traduzidas em ações. Somente a escolha está em nosso poder e por ser uma escolha somos os responsáveis pelas consequências. Somos responsáveis pelos atos virtuosos e viciosos. Nossas escolhas estão ligadas as nossas virtudes, só nos podemos escolher o que podemos nos tornar se iremos praticar atos bons devemos mudar desde o inicio.

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